Ponte de Ferro

Ponte de Ferro
Rio Xopotó Cipotânea MG

os girassóis

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

descompromisso

O descompromisso literario é um compromisso com a dominacao. A dominacao ideologica do sistema manipulador da moral num sistema economico e politico no seu gelo abracador. Essa coisa da maquinizacao do “humano” na castracao do animal è o baixo nivel de integracao e desenvolvimento da ciencia, essa parceira viva da religiao. Essa moral repressora cheira mal e cheira forte. O ranso e o nojo já fora proclamado, mas ela continua vivendo depois de sua morte como “salvacao” do necessitante de justificativa através de conceito para a sua propria representacao aniquilante e pessimista. O exemplo do “pós-modernista” que nao contenta com a modernidade na idade média na sua dessacralizacao apolinea. A crise nietzschniana para quem o pratica nao è crise, porque nao há caminho para prática, no entanto esse “superumano” nao precisa de uma moral, porque è guiado pelo instinto na sua ética natural. Ele tem o descontrole como virtude, a quantidade como qualidade, o racional como irracional, o esquecimo como imaginacao, a arte criativa do seculo vinte um. A paisagem tanta obscura e opaca quanto clara e intacta. A natureza como existencia è possibilidade de realizacao individual. A existencia do corpo bailante no deleite da tragicidade como movimento do extase da criacao na vontade de producao eternamente na roda da vida. A forturna è a existencia como destino, como ato, como forca, como potencia, como capacidade e incumbencia na propria manutencao do organismo. A carne viva, o sangue quente, o coracao e a coragem na escrita, o autor como participante de sua propria historia para além do histórico, para além da tradicional narracao e muito menos da descricao. Essa è a ciencia e a outra è a moral. Ambas sao irmas gemeas: A politica e a religiao. O general e o dirigente. O controle e conecao. A canalhice e o perdao. A crueldade e a desrazao. Esse è o quadro moral pintado no seculo atual. Animal moral defeituoso que nao sabe dancar e muitos menos gargalhar, porque o seu sorriso è forcado de Sin-nun-site. In-effeckt em re-aktion.